Resenha - A pedra celestial

Olá seus lindos!

Demorou, mas saiu, finalmente a resenha do livro A pedra celestial do Daniel Monteiro, uma pessoa big carinhosa, além de muito fofo - se me permite - e que tem uma bela escrita.

A Pedra Celestial - Após anos do desaparecimento do homem sem signo, Ivan, um jovem errante que esconde seu passado, se une à tripulação do Capitão Balboa numa viagem marítima em busca de riquezas escondidas. Superando diversos obstáculos, a longa viagem finalmente leva os marinheiros até Namal-te-Raan, uma ilha misteriosa e tropical, cujos segredos são mais valiosos que qualquer moeda de ouro ou prata. Acompanhe Ivan na aventura que revelará toda a história de como o mundo foi privado do seu equilíbrio natural desde épocas imemoriais e descubra a importância e a razão da existência do maior de todos os enigmas: a Pedra Celestial.

• Titulo: A pedra celestial
• Autor(a): Daniel Monteiro
• Editora: Independente
• Número de páginas: 288
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Resenha:

Inicio a resenha dizendo - Ôô arrependimento de não ter lido muito antes! - E ainda quero agradecer o Dani por aguardar a resenha, ele nunca ficou cobrando a leitura do livro para mim, simplesmente esperou até que fosse um bom tempo para inciar a leitura, obrigada mesmo.

Como o blog demonstra, eu gosto de tudo um pouco, mas muitos batem o olho no banner e depois me perguntam se não sou mais para fantasia, fantástico, gamer/geek, a verdade? Sim, eu amo de tudo um pouco e a impressão de tudo neste blog é deixar o leitor sem os pés no chão, e como não posso fazer isso, eu utilizo as postagens e layout como artifício... Então bora lá para conhecer um dos livros que vai fazer entrar em Namal-Te-Raan com criaturas fantásticas, diferentes de tudo que já leu ou ouviu falar.

"[...] - O mundo é feito de opostos, onde há o bem, há o mal; a felicidade anda de mãos dadas com a tristeza; a força sempre acompanha a fraqueza [...]."

Em A pedra celestial, segundo livro da trilogia A lança dourada, conhecemos Ivan, um garoto que resolveu deixar sua terra natal e se junta ao capitão Balboa e sua tripulação a caminho de tesouros incalculáveis, esperam encontrar Namal-Te-Raan. Como ajuda, têm os Aquáticos, seres parecidos com humanos, só que mais fortes e de coloração azul.

Chegando na ilha, os tripulantes já percebem o perigo, acabam acompanhando uma garota chamada Nora-Celtah, uma jovem linda e corre muito bem, que logo se transformará em Ligeia - a encarnação da deusa, apesar de haver divergências que não posso falar por motivo de spoiler - e então, o capitão Balboa e a tripulação, acabam sendo presos.

Ivan consegue escapar da prisão, mas não é pário para a corredora fenomenal Nora-Celtah, porém, acabam sendo prisioneiros de um outro povo, chamados de uroncions - um tipo humanoide com raposa - na prisão, Nora e Ivan acabam se tornado amigos, mesmo não sendo muito obvio aos dois... Resultado? Conseguem escapar, ou somente um deles já que Nora foi mordida e ficou como prisioneira. A sorte dela é que Ivan encontrou com Cid e conseguiram resgatá-la.

Quase três dias se passaram, mas o mais inesperado para Ivan foi ver a tripulação quase toda morta, e em uma última tentativa, o capitão Balboa, que morreu afogado. Como? Tentando pegar a lança dourada, que ficava bem afundo da água. A grande sorte é que Ivan conseguiu e acabou se tornando herói a todo povo do local por conseguir este feito.

"[...] O homem inteligente sempre usa a qualidade do inimigo, que está sempre visível, para encontrar o defeito dele, que esta sempre oculto. E o homem mais inteligente evita mostrar as suas qualidades, enquanto evidencia ao máximo os seus defeitos [...]"

Retirado de WWW.

A narrativa te prende de início ao fim, eu consegui ler em e-book e demorei apenas dois dias para as quase trezentas páginas.

Daniel criou seres que jamais viram em outras histórias, o local foi muito bem bolado e descrito e os nomes também são fáceis, aliás, o texto é de uma linguagem fácil e acessível, indicado para qualquer idade.

Quando terminei o livro disse que ia ser difícil, sei que escrevi, escrevi, e ainda não saiu muito de tudo que senti lendo.

Eu achei interessante o fato das pedras e todo objeto de poder incalculável, além é claro, do tipo heroico que Ivan se tornou ao longo da história. As vezes agia com imaturidade, as vezes não, simplesmente lia a história e via o personagem "crescer", para ser o herói que todos de Namal-Te-Raan esperam, o mais legal é ver que mesmo na astúcia - para não dizer cagada - Ivan conseguia fazer o que era o certo.

Resultado desta resenha que já achei um pouco grande, leiam, se quiserem um "mundo" diferente, personagens e seres singulares, leiam.

Grande abraço e muito obrigada ao autor novamente!