Resenha - Peter Pan Tem Que Morrer

Olá!

A resenha de hoje é extraordinária, acreditem! Um enorme quebra - cabeças para um desfecho que jamais imaginará.

Peter Pan tem que morrer traz de volta o detetive Dave Gurney, protagonista de Eu sei o que você está pensando, Feche bem os olhos e Não brinque com fogo. “Uma sofisticada trama de suspense que os aficionados por mistério adorarão tentar resolver. Com um enredo tenso, cheio de intrigas inimagináveis, Peter Pan tem que morrer desafia a inteligência do leitor até sua dramática e espantosa conclusão.” – Library Journal No mais tortuoso romance policial escrito por John Verdon, o especialista em mistérios David Gurney dedica sua mente brilhante à análise de um assassinato terrível que não pode ter sido cometido da forma como os investigadores responsáveis pelo caso afirmam que foi. Detetive aposentado do Departamento de Polícia de Nova York, ele precisa cumprir uma espinhosa tarefa: determinar a culpa ou a inocência de uma mulher condenada pela morte do próprio marido. Ao descascar as diversas camadas do caso, Dave logo se vê travando uma perigosa guerra de inteligência contra um investigador corrupto, um cordial e desconcertante chefe da máfia, uma jovem linda e sedutora e um assassino bizarro que tem a altura e os traços de uma criança – aparência que lhe rendeu o apelido de Peter Pan. A uma velocidade assombrosa, reviravoltas assustadoras começam a ocorrer e Dave é sugado com força cada vez maior para dentro de um dos casos mais sombrios de sua carreira.

• Titulo: Peter Pan Tem Que Morrer
• Autor(a): John Verdon
• Editora: Arqueiro
• Número de páginas: 400
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 Resenha:

Surpreendente. Eletrizante. De tirar o fôlego dos leitores, assim eu posso descrever a narrativa de Verdon, que até então, não conhecia.

Algumas pessoas me apresentaram o autor, porém, ainda não tinha algum que chamasse tanta atenção, agora, eis que surgiu a vontade junto com a chance de finalmente conhecer a escrita do autor. Peter Pan Tem Que Morrer é uma narrativa cheia de reviravoltas que não fará você desgrudar até descobrir o assassino e o por quê das mortes.

Como disse, ainda não conhecia o autor e até então não tinha lido um livro sequer de Verdon, mas graças à Arqueiro que me apresentou a obra, grande lançamento de julho, acabei solicitando para até mesmo, compartilhar com vocês. Não me arrependo.

David Gurney, nosso protagonista e grande detetive aposentado de nome renomado, entrará em um novo quebra-cabeça, um novo jogo e claro, o risco que faz mexer com todos seus poros de pura adrenalina fazendo o que mais ama fazer. Desvendar mistérios, o seu forte era, principalmente, homicídios.

Vivendo em um local pacato e remoto com sua esposa, Madeline, David é surpreendido por seu ex-colega, Jack Hardwick, para tentar ajudá-lo a desvendar um enigma, liberar uma inocente e claro, "jogar na cara" do Mick que ele é o bonzão. David devia uma ao seu ex-colega, além disso, sua vontade e a chance de desvendar um grande enigma de um dos maiores e bem tramado dos assassinatos, estaria em suas mãos.

"- Você não vai se arrepender, Davey. O caso Spalter tem tudo: horror, ódio, gangsteres, polícia, muita grana, muita mentira e talvez, até um pouquinho de incesto. Você vai adorar essa porra!" Pág 21.

Carl Spalter era muito malvado, egoísta, interesseiro e muito mais, porém, parece que sua cova foi cavada bem mais cedo no mesmo dia em que sua mãe estava sendo velada. Um tropeço. Uma caída. Sangue escorrendo. Sim! Carl morreu e, de acordo com o que tudo indicava, a mulher dele seria condenada pela sua morte, porém, algo está muito mal contado e é ai que entra nosso grande detetive, Gurney.

Os mistérios são desvendados aos poucos, entretanto, nada se encaixa em qualquer pensamento de David, nada se encaixa nas pistas. Vários personagens são apresentados durante o livro, todos eles são suspeitos e principalmente, um personagem de forma estranha, pequeno, de nariz pontudo e voz aguda...

Gurney desvendaria o assassino? Conseguiria provar a inocência de uma mulher? Se conseguisse, estaria disposto a correr o risco de não ser mais rápido do que o assassino?

"A realidade de que, no fim das contas, o que é certo importa mais do que as regras. A realidade de que estamos em guerra, e não numa porra de um jogo de xadrez. Os mocinhos contra os vagabundos. Quando o inimigo vem na sua direção, você detém o filho da puta como puder. Você não interrompe a trajetória de uma bala balançando uma porra de livro de regras para ela." Pág 153.

Um livro diferente de todos do gênero que li. Situações cheias de detalhes, ricos em personagens e suspeitas, pontos que o leitor precisa encaixar, foi como se eu fosse o Gurney, como se entrasse na história e toda àquela adrenalina subisse.

Infelizmente, eu demorei para ler por outros compromissos e pelo início ser um pouco lento demais, porém, percebi que a narrativa precisava de detalhes, de fazer alguns círculos para o leitor não perceber o grande final, o enorme desfecho surpreendente - que vontade de dizer hahaha.

Verdon me provou ser muito bom e claro, estarei procurando outros livros para acompanhar as investigações de David. Apesar dos vários livros, eles podem ser lidos separadamente sem problema algum, mas fiquei sabendo que este livro é um gancho do livro Não Brinque Com Fogo.

A narrativa não deixa de entreter com o jeito do nosso personagem, com as monstruosidades da sociedade, da forma com que somos levados até o fim sem perceber o que estava claro desde o início.

Confesso à vocês que primeiramente o título me chamou atenção, depois a capa e por último, sinopse. Pensei que se tratava de algo diferente, até iniciar a leitura e perceber que estava com um livro ótimo em mãos sem saber o que esperar da história, como se desenrolaria e principalmente, como Verdon levaria as extasiantes próximas páginas.

A capa é um show. A fonte é de um tamanho agradável. A editora realmente caprichou na edição.

Se indico? Claro! Se você for um grande amante de suspense, crime, ação, grandes aventuras e mistérios.

Beijos e até mais!